CADASTRO

A Secretaria da Saúde confirmou 36 casos e uma morte por gripe A (h1n1) no Paraná em 2012. Este dado é oriundo do monitoramento constante das síndromes respiratórias realizado de forma pioneira desde 2011. Desde então, o Estado ampliou os exames para diagnosticar mais tipos de vírus respiratórios no Laboratório Central do Estado (Lacen) e aumentou as unidades-sentinelas em diversos municípios.

Em 2010, o Estado também estabeleceu a utilização do medicamento antiviral mediante avaliação e critério médico para todos os casos de síndrome gripal, independente do fator de risco. “Ainda há em estoque cerca de 500 mil tratamentos de oseltamivir disponíveis no estado. Ao menor sinal de qualquer sintoma, o paciente deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa”, enfatizou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

O medicamento pode ser retirado gratuitamente na unidade de saúde mediante receita médica. Para a liberação, o médico deve preencher a receita em duas vias e o formulário disponível no site da Secretaria da Saúde.

Ele destacou ainda que medidas simples podem evitar a transmissão de gripes e resfriados. “Lavar bem as mãos com água e sabão sempre que tocar as superfícies e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar limitam a circulação do vírus no ambiente”.

Histórico – A primeira vez que o vírus influenza A (H1N1) foi identificado no Paraná foi no ano de 2009. No mesmo ano a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o início da pandemia que só foi encerrada em agosto de 2010. Em 2009 foram registrados 79.958 casos, com 338 mortes e no ano seguinte 1.607 casos, com 19 mortes. No ano passado foram confirmados apenas dois casos de gripe A (h1n1) e nenhuma morte.

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