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16/10/2012 - Legado deixado pelos baby-bommers
Fonte: Blogs do Estadão - Sílvio Guedes Crespo - 16 de outubro de 2012 | 7h00
Mailson da Nóbrega* indica um artigo da revista
The Economist segundo o qual os EUA devem viver
um conflito de gerações quando os americanos nascidos
logo após a Guerra começarem a se aposentar
A revista The Economist examinou o legado deixado pelos baby-bommers (ou simplesmente boomers), que são os nascidos logo depois da Segunda Guerra. Para a revista, essa herança conduzirá a uma batalha entre gerações. A luta para digerir a crescente geração de boomers idosos ameaça estrangular o crescimento econômico. À medida que o problema fique claro, um conflito entre gerações se tornará inevitável.
Depois da Segunda Guerra, os nascimentos se aceleraram nos países ricos. Nos Estados Unidos, “em 1964, os indivíduos nascidos depois da guerra correspondiam a 41% da população, formando uma geração grande o suficiente para exercer sua própria pressão política e econômica”. Eles viveram uma existência charmosa, facilmente superando a renda de gerações anteriores. Seu tamanho criou um dividendo demográfico: o crescimento da força de trabalho, reforçada pela expansão do número de mulheres no mercado. As mudanças sociais também os favoreceram: as famílias ficaram menores, compostas de maior número de pessoas remuneradas e de menos crianças.
Acontece, prossegue a The Economist, que esses ganhos não se repetirão. As aposentadorias reverterão a anterior expansão da força de trabalho, enquanto as novas gerações não terão o benefício da chegada de mais mulheres à força de trabalho. Além disso, os jovens não poderão contar com a valorização de ativos que beneficiou os boomers. Vivendo numa época de espetaculares ganhos no mercado financeiro, agora os boomers estão vendendo suas carteiras para financiar a aposentadoria, o que pressiona para baixo o preço das ações e nega aos jovens uma rota facilitada para a riqueza.
Veja a matéria completa em: ESTADÃO/RADAR ECONÔMICO
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