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Fonte: Flávio Carneiro do UOL, em São Paulo - 24/10/2012 - 06h02
Nokia 110 é uma alternativa para o público idoso, mas decepciona em alguns aspectos
Se um idoso quiser comprar um telefone celular específico para sua faixa etária, encontrará no exterior diversas opções de aparelhos com funções enxutas, teclas grandes e até recurso para chamada de emergência. No Brasil, no entanto, a história é outra. Alguns fabricantes já lançaram modelos que atende a esse público (caso do ZTE S203), mas os aparelhos acabaram saindo do mercado. Hoje, os únicos grandes fabricantes que dizem ter um telefone celular adequado para idosos são a Nokia, com o modelo 110, e a LG, com o A275.
O que é bom: | O que é ruim: |
Letras grandes na tela do aparelho |
Letras pequenas no teclado do aparelho |
Tela com boa claridade | Ícones pouco intuítivos |
Volume alto | Teclado sem cores |
A reportagem testou o Nokia 110 para saber se o aparelho pode mesmo agradar uma pessoa de terceira idade, sem qualquer familiaridade com a tecnologia – a LG não tem o A275 disponível para testes. Além disso, o mesmo modelo da Nokia foi emprestado para uma aposentada de 78 anos, que fez um teste guiado.
Beatriz Maria Ferreira Moroz nunca se deu bem com celulares e já até rejeitou aparelhos de presente, devido à falta de intimidade com a tecnologia. Abaixo você confere as impressões (dela e da reportagem) sobre o modelo superenxuto da Nokia, que tem preço sugerido de R$ 169.
De forma geral, o Nokia não foi amigável com Beatriz na maioria dos aspectos – as teclas são pequenas, elas não têm cores para indicar funções (liga e desliga) e o menu é composto por símbolos, o que pode acabar confundindo.
Por outro lado, o visor apresenta textos grandes, um recurso bem-vindo para o público idoso. Nos testes, o Nokia 110 mostrou que pode ser um bom telefone para quem resiste à tecnologia, mas não deve ser considerado o aparelho ideal para usuários de terceira idade. A não ser que tenha alguém (realmente) disposto a ajudar o idoso em seus primeiros passos.
A aposentada Beatriz Moroz foge dos celulares,
mas testou o modelo da Nokia
Hardware
Beatriz usa óculos há tantos anos que nem lembra mais quantos graus tem o acessório -- por isso, as características do visor são fundamentais para ela. Logo de cara, a aposentada conseguiu ler sem problemas o que estava na tela. Principalmente na mensagem de texto, em que as letras são surpreendentemente grandes. Aqui, ponto para o aparelho, que atende bem ao público idoso, geralmente com dificuldade de enxergar letras pequenas.
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