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Pesquisa inédita realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com o Instituto de Infectologia Emílio Ribas aponta que as internações de idosos com 60 anos ou mais em hospitais públicos do Estado por complicações decorrentes da gripe caiu 62% depois que a vacinação contra a doença foi introduzida no calendário da rede pública de saúde.
Conforme o estudo, entre 1995 e 1998, a média de internações de idosos por doenças respiratórias associadas ao vírus Influenza em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) era de 5.982 por ano. De 1999 (ano de introdução da vacina) a 2009, a média caiu para 2.275.
Os dados também apontaram queda de 43,4% nas mortes de idosos causadas por doenças respiratórias associadas à gripe. De 1995 a 1998, a média foi de 1.921 mortes por ano. Já entre 1999 e 2009 a média caiu para 1.088 mortes anuais.
“A partir desta análise, não resta dúvida de que as pessoas não devem perder, de forma alguma, a oportunidade de se vacinar contra a gripe, em especial aquelas que têm mais probabilidade de desenvolverem complicações do vírus Influenza, como é o caso dos idosos, por exemplo”, afirma a médica infectologista Ana Freitas Ribeiro, médica do Emílio Ribas e ex-diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, responsável pela pesquisa.
Campanha de vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira |
A campanha contra a gripe termina nesta sexta-feira (22). Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, unidade ligada à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.
Devem receber a dose crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional. Crianças que vão receber a vacina contra a gripe pela primeira vez devem ser imunizadas em duas etapas, com intervalo de 30 dias entre as doses. É importante levar aos postos de saúde o cartão de vacinação e um documento de identificação.
Também serão vacinadas pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais. Neste caso, é preciso levar uma prescrição médica especificando o motivo da indicação da dose.
Pacientes que participam de programas de controle de doenças crônicas no Sistema Único de Saúde devem procurar os postos onde estão cadastrados para receber a dose, sem necessidade da prescrição médica.
Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, o governo ressaltou que é fundamental realizar a imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno.
A vacina é contraindicada a pessoas com história de reação anafilática em doses anteriores ou àquelas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.