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Fonte: Secretaria da Saúde de Curitiba
Por Sala de Imprensa
(Foto Ilustrativa)
A Secretaria da Saúde de Curitiba investiga três casos de infecção bacteriana após a aplicação de vacina da gripe. Os pacientes que apresentaram a reação infecciosa, um homem e duas mulheres com mais de 60 anos, foram vacinados no posto de saúde Medianeira, no Boa Vista, em 27 de abril.
De acordo com a SMS, o paciente vacinado também desenvolveu infecção bacteriana, mas apresenta quadro estável. Está sendo acompanhado e medicado. Em relação aos outros casos anteriormente reportados, dois apresentam quadro estável e um segue em estado grave.
Por precaução, a unidade Medianeira foi fechada temporariamente desde a última sexta-feira para identificação da causa do problema. Um processo administrativo foi instaurado para apurar responsabilidades.
Os usuários do posto Medianeira são redirecionados paras as unidades Pilarzinho, Abaeté, Barreirinha e Santa Efigênia. Também foi reforçado aos prestadores de serviços da saúde a necessidade de comunicação imediata de reações adversas para a secretaria municipal.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou o número de telefone do Plantão Campanha de Vacinação para dúvidas e orientações à população (41) 99961 5194.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde os casos são pontuais e a vacina contra gripe é segura. Desde 17 de março, foram aplicadas 191.833 doses, nos 110 postos de saúde da capital. Mais da metade da população indicada para ser imunizada contra a gripe recebeu a vacina em Curitiba. Foram aplicadas 191.833 doses, nos 110 postos de saúde da capital desde 17 de março. O número representa 50,9% do público-alvo da campanha de vacinação e 56,5% da meta de imunizar 90% do grupo.
Da população de idosos, estimada em 200.899, foram vacinados 135.120 (67,3%); da estimativa de 3.060 puérperas (mães até 45 dias depois do parto), 3.193 (104,3%) procuraram a vacina.
Nos grupos de crianças e gestantes, os percentuais de vacinados foram de 32,6% (33.138) e 38,3% (7.134). Também receberam a dose de imunização contra a gripe 13.248 profissionais da saúde, 25% do efetivo total e 13.924 professores das redes pública e privada.
Quem tomou a vacina deve ficar atento a dor e vermelhidão persistentes e que se estendam além do local onde a vacina foi aplicada. As reações comuns são dor e sensibilidade no local da aplicação, que geralmente passam em dois dias. Manifestações gerais leves, como febre, mal-estar e mialgia podem começar entre 6 e 12 horas depois da vacinação e persistir por um a dois dias.
Não foi identificado problemas com a vacina, produzida com vírus fragmentado e inativo. A vacina contra gripe é segura e não causa a doença. A vacinação continua até 26 de maio e, para o dia 13, sábado, está marcada a mobilização nacional. A vacina desta campanha é trivalente, com componentes dos vírus H1N1, H3N2 e B. As doses estão disponíveis nos postos de saúde para pessoas mais suscetíveis a desenvolver complicações devido ao vírus.
Os grupos são:
Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos 11 meses e 29 dias);
Gestantes;
Puérperas (até 45 dias após o parto);
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativas;
População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional;
Trabalhadores da saúde;
Povos indígenas;
Idosos com 60 anos ou mais;
Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
Professores das escolas públicas e privadas.