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Fonte: G1.GLOBO.COM / BEM ESTAR
Atualizado em 16/10/2016 - 05h00
Por: Issaac Mumena
BBC Africa, Kampala
Academias ao ar livre são opção para interessados em se exercitar em Santos, SP; há poucos estudos sobre como encorajar o envelhecimento saudável e ativo, em especial nas áreas urbanas do Brasil (Foto: Susan Hortas / Prefeitura de Santos)
Em 40 anos, o número de pessoas com 70 anos ou mais aumentou cinco vezes no Brasil. Saltou de 1,7 milhões para 8,8 milhões e já representa 4,6% da população.
A taxa de envelhecimento dos brasileiros está entre as que crescem mais rapidamente no mundo. Ainda assim, há poucos estudos sobre como encorajar ativamente o envelhecimento saudável nas cidades do país.
Em busca da melhor forma de fazer com que as pessoas sigam ativas e de preparar as cidades para oferecer uma estrutura compatível com esse ritmo acelerado de envelhecimento, 300 idosos do Brasil serão objeto de uma pesquisa por três anos.
O projeto Brazil-UK Healthy Urban Living and Ageing in Place (HULAP) será conduzido entre 2016 e 2019 em Curitiba (PR) por pesquisadores de saúde pública e de planejamento urbano da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e da Queen's University de Belfast, da Irlanda do Norte.
A ideia é coletar informações sobre como, onde e quando idosos caminham e realizam atividades diárias para entender como eles lidam no dia a dia com sua vizinhança.
Idoso Jose Uriel Delgado, de 115 anos, faz atividade física em casa de repouso em San Jose, na Costa Rica, em 11 de agosto (Foto: Reuters/Juan Carlos Ulate)
Além disso, serão examinadas informações sobre políticas municipais, estaduais e federais sobre planejamento urbano, saúde e atividade física, além das características do ambiente social e físico em diferentes bairros de Curitiba.
Assim, pretende-se estudar as barreiras e oportunidades que os idosos enfrentam ao longo do dia e associar isso às condições de saúde.
O projeto prevê diálogo com planejadores urbanos e também com representantes de grupos de idosos para encontrar formas de promover atividades físicas por meio de pequenas intervenções urbanas - como, por exemplo, mudança no posicionamento de faixas de trânsito para pedestres, pontos de ônibus e banheiros públicos.
A pesquisa também pretende oferecer suporte local para esses grupos e encontrar o tipo de intervenção necessária para que municipalidades possam integrar as necessidades da pessoa idosa em suas decisões.
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